27 maio 2013

Muitos municípios são conhecidos por um apelido ou mesmo pelo codinome (1)


Muitas cidades do mundo são conhecidas por seu cognome, um apelido em função de alguma característica em particular. Assim sendo, conhecemos o Rio de Janeiro como “Cidade Maravilhosa”, Paris como a “Cidade da Luz”, Nova York como o “Centro do Mundo”. Aqui mesmo, na Bahia, existem diversos municípios que possuem suas alcunhas, seus codinomes, a exemplo de Morro do Chapéu, localizado na Chapada Diamantina. Conhecida como a “Suíça Sertaneja” ou “Brasileira” por conta do clima tipicamente europeu, a cidade, no inverno chega a registrar temperaturas de até 10 graus.

“Cidade das Flores”, esse é o cognome utilizado para caracterizar Maracás. Situado no sudoeste do Estado, o município foi o primeiro a implantar o projeto estadual comunitário Flores da Bahia, como forma de usar a floricultura para promover a inclusão social. Os habitantes, que incentivados pela prefeitura municipal já cultivar flores nos quintais antes mesmo do projeto, tornou a experiência um sucesso. Maracás sempre se caracterizou por seu clima frio, com altitude média de até 950m acima do nível do mar, tornando evidente sua potencialidade para atividades agrícolas, a exemplo das flores subtropicais de clima frio.

Contrariando a idéia de que todo sertão é seco, Cipó, às margens do rio Itapicuru é conhecida por ser a “Terra das Águas Termais”. Sua grande particularidade brota de seu solo 24hs por dia, com propriedades medicinais e a uma temperatura para lá de quente. As águas de Cipó impulsionaram a economia do município e levaram o turismo em larga escala para a região. São três fontes de águas termais na cidade. A primeira, às margens do rio, no local onde foi construído o clube Balneário, e mais duas, a do Pau de Ferro e a localizada no Parque Agenor Brito, ponto de grande visitação.

SOL, NEGÓCIOS, ESPORTES & CULTURA - Se o Japão é para o mundo a “Terra do Sol
(Nascente)”, Jequié é a nossa bela e quente “Cidade do Sol”. Encravada entre a caatinga e a zona da mata, no sudoeste da Bahia, seu clima é predominantemente quente para uma temperatura que varia entre 13 e 36ºC. Já Barreiras, além de ser conhecida por sua alcunha de “Capital do Oeste da Bahia”, também é reconhecida por sua relevante produção de soja, tanto que em seu brasão, entrelaçados ramos do grão representam o principal produto agrícola da região. As culturas de soja, café, milho e algodão, aliadas à atividade pecuária, fazem de Barreiras um promissor pólo de desenvolvimento econômico e social na Bahia.

Um município com quase seis anos de existência e apenas 50 mil habitantes. Apesar disso, está entre as 100 maiores economias agrícolas do país (soja, algodão, café e milho) e entre os 30 municípios mais ricos do Nordeste. Foi destaque no ranking das maiores cidades em termos de PIB per capita: são R$ 51.598 por habitante, o 36º maior do país - a média do Brasil é de R$ 9.729 (o valor se refere à divisão da soma das riquezas geradas na região pelo número de habitantes, independentemente da distribuição de renda). Não é à toa que Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, tem o título de terra da prosperidade e “Capital do Agronegócio”.

“Oásis do Sertão”, “Capital da Energia”, são diversos os codinomes dados a Paulo Afonso, mas, sobretudo um pegou muito bem à cidade: “Capital dos Esportes Radicais”. Maior polo produtor de energia da Bahia, o município se tornou conhecido também pela sua vocação para o turismo radical. Os paredões do canyon do rio São Francisco, esculpidos pacientemente pelas águas, criaram o cenário ideal para descidas alucinantes de tirolesa e rapel.

Ilhéus, a maior cidade do litoral sul do Estado, teve o seu melhor momento no início do século XX com a produção de cacau, chegando a receber o título nacional de “Capital do Cacau”. Mas hoje, o município ostenta outro título: “Capital Cultural do Sul da Bahia”. Cenário dos imortais romances de Jorge Amado, transformados em filmes e novelas que ganharam o mundo, o município investe pesado na preservação de sua cultura.



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